Se tem
Coragem
Para ousar
É chamado
De louco.
Se é louco
Chamam
De aventureiro.
Se é aventureiro
Consideram
Campeão.
Eis o mundo.
E por menor
Que seja a
Vitória
É preciso
Ter mais do que
Coragem
Para consegui-la.
21/06/02.
Coisas de gaveta é um blog de textos de minha autoria.Tem de tudo um pouco:contos,crônicas,artigos acadêmicos,etc;principalmente poemas por ter escrito mais do que outros textos.Escrevo porque penso e logo reflito.Existo?Creio que sim.Há quem duvide,mas ter dúvidas é bom para a saúde intelectual.Certezas demais detona(ra)m o mundo.Vivo entre as fronteiras das ficções e das realidades e pensados sobre elas.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Despertar
Antigamente
Um olhar
De menosprezo
Intimidava.
No agora
O olhar de
Menosprezo
Que lançam
Contra mim
Faço lança
Para seguir
Em frente.
Mesmo aos
Trancos e
Barrancos.
21/06/02.
Um olhar
De menosprezo
Intimidava.
No agora
O olhar de
Menosprezo
Que lançam
Contra mim
Faço lança
Para seguir
Em frente.
Mesmo aos
Trancos e
Barrancos.
21/06/02.
Enigma IV
Voltados
Para o céu
Olham o
Olho-dourado.
Olham as
Piscadelas-estrelas.
Olham o quanto
O mundo mudou
E permanece
Igual.
Buscam o além
Encontram
O sorriso das estrelas
E do olho-prata.
Para o céu
Olham o
Olho-dourado.
Olham as
Piscadelas-estrelas.
Olham o quanto
O mundo mudou
E permanece
Igual.
Buscam o além
Encontram
O sorriso das estrelas
E do olho-prata.
Enigma III
Os olhos-de-gato
Trazem
Os mistérios
De muitas
Eras
Que passaram
E rastros
Deixaram.
Olhos que viram
O esplendor
Dos tempos
Que foram
Adorados com(o)
Deuses.
Olhos-segredos
Guardados no
Silêncio-independência.
Trazem
Os mistérios
De muitas
Eras
Que passaram
E rastros
Deixaram.
Olhos que viram
O esplendor
Dos tempos
Que foram
Adorados com(o)
Deuses.
Olhos-segredos
Guardados no
Silêncio-independência.
Enigma II
Cada um é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém.
Mark Twain
O olhar de quem
Finge
É perigoso
Como picada
De serpente.
Mata de muitos
Modos
Com diferentes
Venenos.
Mark Twain
O olhar de quem
Finge
É perigoso
Como picada
De serpente.
Mata de muitos
Modos
Com diferentes
Venenos.
Sem os pés no chão
O olhar-apaixonado
Não vê defeitos,
Só qualidades.
O que é um
Erro que se
Paga
Amargamente
Depois.
Dependendo
Do outro
Ao seu lado.
É o olhar fixo
Num lado
Que ás vezes
Não existe
Ou pouco existe.
20/06/02.
Não vê defeitos,
Só qualidades.
O que é um
Erro que se
Paga
Amargamente
Depois.
Dependendo
Do outro
Ao seu lado.
É o olhar fixo
Num lado
Que ás vezes
Não existe
Ou pouco existe.
20/06/02.
Olhar-ciumento
Sei que não vejo as coisas como são.Vejo as coisas como sou.
Lahrel Lee
Seu olhar
Cria um
Mundo.
Seu mundo
De intrigas e traições.
Que existe
Só para
Ele mesmo.
E mesmo assim
Projeta para
Os outros ao
Seu redor
O que só
Existe dentro
Dele.
20/06/02.
Lahrel Lee
Seu olhar
Cria um
Mundo.
Seu mundo
De intrigas e traições.
Que existe
Só para
Ele mesmo.
E mesmo assim
Projeta para
Os outros ao
Seu redor
O que só
Existe dentro
Dele.
20/06/02.
Fhash
A moça que
Passa
Mexe e balança
O balanço
Do sobe e desce
Dos seios e ancas.
Em busca
De um voyer?
Uma outra
Moça
Passa e olha
Sem graça
A graça exibida
Da exibicionista.
Passa
Mexe e balança
O balanço
Do sobe e desce
Dos seios e ancas.
Em busca
De um voyer?
Uma outra
Moça
Passa e olha
Sem graça
A graça exibida
Da exibicionista.
Sensualidade
O olhar-transeunte
Devora a mulher
Que passa
De roupa
Decotada.
O olhar que revela
Fome de quê ?
O olhar de lobo
Faminto
Que quer
Comer
A carne.
Devora a mulher
Que passa
De roupa
Decotada.
O olhar que revela
Fome de quê ?
O olhar de lobo
Faminto
Que quer
Comer
A carne.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Ponte V
Ás vezes, um olhar
Fala mais
Do que mil
Palavras.
Mil palavras
Ajudam a tecer
Mil e uma noites.
O olhar revela
O interesse
Pela palavra
Bem tecida
Com outras
Palavras.
A palavra salva
Quando
O olhar adere,
Concede,
Cede.
Olhar revela
Amor
Que com a palavra
Foi construído.
Fala mais
Do que mil
Palavras.
Mil palavras
Ajudam a tecer
Mil e uma noites.
O olhar revela
O interesse
Pela palavra
Bem tecida
Com outras
Palavras.
A palavra salva
Quando
O olhar adere,
Concede,
Cede.
Olhar revela
Amor
Que com a palavra
Foi construído.
Capitu
Um olhar
Dissimulado
Construído
Por quem olha
Ou pelo olhar
De quem olha
O olhar do outro(a)
Olhando para
Si mesmo.
Um certo olhar...
O (in)certo olhar
É um grande
Mistério
Hoje e talvez
Sempre.
Dissimulado
Construído
Por quem olha
Ou pelo olhar
De quem olha
O olhar do outro(a)
Olhando para
Si mesmo.
Um certo olhar...
O (in)certo olhar
É um grande
Mistério
Hoje e talvez
Sempre.
Ponte VI
O olhar diz
Muito
Mas não
Todos os motivos.
Palavras dizem,
Porém também
Se contradizem.
O olhar fala
No silêncio
Dos atos.
Muito
Mas não
Todos os motivos.
Palavras dizem,
Porém também
Se contradizem.
O olhar fala
No silêncio
Dos atos.
Luta urbana
Na fila
As pessoas(?)
Se olham
Com impaciência,
Raiva e
Desprezo.
Cada desconhecido
Um inimigo.
Por estar
No mesmo
Lugar que está.
Cada minuto
É um motivo
Para irritação
E tudo é motivo
Para infelicidade,
Rivalidade.
As pessoas(?)
Se olham
Com impaciência,
Raiva e
Desprezo.
Cada desconhecido
Um inimigo.
Por estar
No mesmo
Lugar que está.
Cada minuto
É um motivo
Para irritação
E tudo é motivo
Para infelicidade,
Rivalidade.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Ponte II
A epifânia
De uma visão
Pode ser
Rápida como
Um raio,
Suave como
Uma flor
Ou surpreendente
Como um
Esbarro.
19/06/02.
De uma visão
Pode ser
Rápida como
Um raio,
Suave como
Uma flor
Ou surpreendente
Como um
Esbarro.
19/06/02.
Miragem?
Olhe
Para cada
Coisa diante
De você
E busque
A beleza
Do momento
Que vê.
Quando olhar
De novo
Talvez não
Verá nada
Pois perdeu a
Visão.
19/06/02.
Para cada
Coisa diante
De você
E busque
A beleza
Do momento
Que vê.
Quando olhar
De novo
Talvez não
Verá nada
Pois perdeu a
Visão.
19/06/02.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Musicalidade
O fio
Que fia
A fibra.
Vibra
Ferida
Vibração.
Que fiou
As fibrinhas
Do fio...
Vertido.
Tange os fios
O fio vida
Em arco
A lira
Vibra
E vibra...
Vida...
O sopro...
O tom...
O dom...
Que fia
A fibra.
Vibra
Ferida
Vibração.
Que fiou
As fibrinhas
Do fio...
Vertido.
Tange os fios
O fio vida
Em arco
A lira
Vibra
E vibra...
Vida...
O sopro...
O tom...
O dom...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Prosa poética: O que é ler ?
Saber ler é muito mais do que decodificar as palavras.
Saber ler envolve três níveis de leitura: as linhas, as entrelinhas e além das linhas.Como numa aula de anatomia na qual o texto é o corpo, as ideias principais o esqueleto, os orgãos: o revestimento do texto, os objetivos são as funções vitais.
Ler as linhas é de certo modo simples.Ler as entrelinhas exige olhar de detetive.E ler além das linhas exige um olhar de cidadão.Conhecimento de mundo.
Alfabetizar vai além do senso comum de escrever o nome e o alfabeto.É compreender o que é o porque com as palavras são feitas as leis, o ataque e defesa, a burocracia, etc.
Com palavras percebemos o mundo que nos cerca, que fazemos parte e no qual atuamos como seres humanos e cidadãos.
__/11/1997.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Re-vela-ções
A obra-de-arte, ser misterioso precisa mais de amor do que compreenção para revelar seus segredos.
Nei Duclós
Face o-culta não tão (o)culta
Olhar trans-for-mador
Novo,
Renovado,
Renovando e
Renovante.
Ás vezes ,retrô, futurista(?), etc
Outras vezes formador, domador,
Destruidor/
Reconstrutor
De imagens fo-cilizadas,
Num mundo que quer se(r)
Fo-ci(vi)lizar novo
Noutro ângulo de visão.
18/11/04
01/12/04
12/12/04
03/08/05
13/08/05
24/08/05
Nei Duclós
Face o-culta não tão (o)culta
Olhar trans-for-mador
Novo,
Renovado,
Renovando e
Renovante.
Ás vezes ,retrô, futurista(?), etc
Outras vezes formador, domador,
Destruidor/
Reconstrutor
De imagens fo-cilizadas,
Num mundo que quer se(r)
Fo-ci(vi)lizar novo
Noutro ângulo de visão.
18/11/04
01/12/04
12/12/04
03/08/05
13/08/05
24/08/05
Transpiração
A poesia
Arrancá-la
Do solo profundo.
Lavra.
Transporta.
Avalia.
Lapida.
Para tirar
O brilho
Mais intenso.
Vira jóia
E bem depois
Vira estrela
O poema.
Arrancá-la
Do solo profundo.
Lavra.
Transporta.
Avalia.
Lapida.
Para tirar
O brilho
Mais intenso.
Vira jóia
E bem depois
Vira estrela
O poema.
Verde senhora *
( aniversário de Goiânia)
De flor em flor
Cores do arco-íris
E outras mais.
De cor em cor
Gotas de luar
Um toque de amor.
De gota em gota
O brilho da vida,
Germinessência.
* Publicado na antologia Primeira Colheita de Palavras da Lavourartes.
De flor em flor
Cores do arco-íris
E outras mais.
De cor em cor
Gotas de luar
Um toque de amor.
De gota em gota
O brilho da vida,
Germinessência.
* Publicado na antologia Primeira Colheita de Palavras da Lavourartes.
A resistência de uma condenada
Da árvore que definha
Nasce o último broto.
A semente mesmo
Ferida
Ainda resiste.
Será ilusão de óptica
Ou a fantasia que persiste
Mesmo com as desilusões?
As folhinhas retorcendo
Em agonia
Erguidas para o céu...
Como mãozinhas...
Pedindo clemência
Ao seu agressor mais voraz
Ou a benção das forças
Divinas
Ou simplesmente
Mostrando que ainda possui
Forças para resistir ?
A natureza tem seus
Mistérios
Dentre eles o mistério
Mais misterioso é o existir.
Nasce o último broto.
A semente mesmo
Ferida
Ainda resiste.
Será ilusão de óptica
Ou a fantasia que persiste
Mesmo com as desilusões?
As folhinhas retorcendo
Em agonia
Erguidas para o céu...
Como mãozinhas...
Pedindo clemência
Ao seu agressor mais voraz
Ou a benção das forças
Divinas
Ou simplesmente
Mostrando que ainda possui
Forças para resistir ?
A natureza tem seus
Mistérios
Dentre eles o mistério
Mais misterioso é o existir.
Paradoxo do combate de luzes
(...) O homem científico é a continuação do homem artístico.
Friedrich Nietzsche
Duelo.
A dança de Shiva.
Duas serpentes
Tentando se devorar
Com respeito e
Rivalidade.
Uma dança
De casais
Quadrilhando
De maridos (possessivos)
E mulheres(luminosas)
Damas enigmáticas...
O estigma
Da criação e crítica,
Criadores e criaturas.
Noutra dança
Enquanto o(a) leitor(a)
Assiste de camarote.
Esfinges vendadas
E desvendadas.
O livro voa
Como um pássaro
Rebelde. Livre?!
Friedrich Nietzsche
Duelo.
A dança de Shiva.
Duas serpentes
Tentando se devorar
Com respeito e
Rivalidade.
Uma dança
De casais
Quadrilhando
De maridos (possessivos)
E mulheres(luminosas)
Damas enigmáticas...
O estigma
Da criação e crítica,
Criadores e criaturas.
Noutra dança
Enquanto o(a) leitor(a)
Assiste de camarote.
Esfinges vendadas
E desvendadas.
O livro voa
Como um pássaro
Rebelde. Livre?!
Fragmentos oníricos
Vejo Marita
No sonho...
Marita mãe.
Marita mestra.
Vira criança
Ao ritmo do meu violino...
E vira princesa
A princesa
Que valsa com
O seu príncipe encantado.
No sonho...
Marita mãe.
Marita mestra.
Vira criança
Ao ritmo do meu violino...
E vira princesa
A princesa
Que valsa com
O seu príncipe encantado.
Reflexão IV *
Seu coração
Cora
Coragem.
Cor
Coral
Coralina.
*Poema publicado na antologia Talentos Brasileiros de 2004 _ Seleção Especial da Litteris Editora.
Cora
Coragem.
Cor
Coral
Coralina.
*Poema publicado na antologia Talentos Brasileiros de 2004 _ Seleção Especial da Litteris Editora.
Infância *
O cata-vento
Cata
O vento
Que venta
Alegria.
Venta a vida
Cata os sorrisos.
* Publicado no livro Diário do Escritor 2011 da Litteris Editora.
Cata
O vento
Que venta
Alegria.
Venta a vida
Cata os sorrisos.
* Publicado no livro Diário do Escritor 2011 da Litteris Editora.
Busca 3
Esperan-
çando
Voo
E na vela.
O vento
Venta
Ventania.
Velas
Velejam.
E vão.
Vão.
Não em vão.
O vento
Vela
A caravela
E apaga
A vela.
çando
Voo
E na vela.
O vento
Venta
Ventania.
Velas
Velejam.
E vão.
Vão.
Não em vão.
O vento
Vela
A caravela
E apaga
A vela.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Acontecimento
O espaço
Contado
No passo
Do contato
Em primeiro
Grau.
O tato
Traz
A reposta
Do bom
Taco.
Tatiando a
Solução.
Contado
No passo
Do contato
Em primeiro
Grau.
O tato
Traz
A reposta
Do bom
Taco.
Tatiando a
Solução.
Pérolas de fogo
Gotas de oceano
Em meus olhos.
E os meus olhos
Procurando
Ver
O que se
Esconde
Lá no fundo.
Gotas que caem
Do oceano
Sobre mim.
Minhas gotas
Que vão
Às vezes
Talvez atrás
Do oceano.
Em meus olhos.
E os meus olhos
Procurando
Ver
O que se
Esconde
Lá no fundo.
Gotas que caem
Do oceano
Sobre mim.
Minhas gotas
Que vão
Às vezes
Talvez atrás
Do oceano.
Fruta da estação
Morangos
Moram
Morada
Na casa
Da namorada que
Ama
Morangos.
A moranga
É do nordeste.
Moram
Morada
Na casa
Da namorada que
Ama
Morangos.
A moranga
É do nordeste.
Morto-vivo
Quem deixa
De sonhar
Deixa de viver.
Não vê a
Linha além
Do horizonte,
Nem a palma
Da mão
Diante dos olhos.
Não entende
Porque os outros
Lutam
Por seus sonhos.
Caem e levantam.
Não entende que
Viver é lutar.
De sonhar
Deixa de viver.
Não vê a
Linha além
Do horizonte,
Nem a palma
Da mão
Diante dos olhos.
Não entende
Porque os outros
Lutam
Por seus sonhos.
Caem e levantam.
Não entende que
Viver é lutar.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Temp(er)o natural *
(...) Depois: tudo está pronto, perfeito, é admirado, tudo que vem a ser é subestimado.
Friedrich Nietzche
Ninguém nasce pronto
Antes de amadurecer
É preciso
Germinar,
Crescer,
Florescer,
Para ficar maduro(a).
O ponto certo
Vária
Para a fruta
E para o(a) escritor(a).
Questão de tempo,
Paciência
E dedicação.
Entre outras questões.
* Lido no programa Poesia no Ar Am 870 khz da Rádio Universitária: 01/09/2005.
Friedrich Nietzche
Ninguém nasce pronto
Antes de amadurecer
É preciso
Germinar,
Crescer,
Florescer,
Para ficar maduro(a).
O ponto certo
Vária
Para a fruta
E para o(a) escritor(a).
Questão de tempo,
Paciência
E dedicação.
Entre outras questões.
* Lido no programa Poesia no Ar Am 870 khz da Rádio Universitária: 01/09/2005.
Entrelaço
Meu mundo.
Teu mundo.
Real.
Virtual.
Entre
Cruzados
Num só.
Eu cada vez
Mais no seu
Mundo
E você cada
Vez mais
No meu.
Teu mundo.
Real.
Virtual.
Entre
Cruzados
Num só.
Eu cada vez
Mais no seu
Mundo
E você cada
Vez mais
No meu.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Barco 2
(Sobre as Olimpiadas)
No passado
Levei arrobas de ouro
Embora.
No presente
Não pude trazer
A medalha de ouro.
Tinha um inglês
No maio do caminho.
No passado
Levei arrobas de ouro
Embora.
No presente
Não pude trazer
A medalha de ouro.
Tinha um inglês
No maio do caminho.
Naufrágio
Não é o fim
Mas é como
Se fosse.
No foço
Da perda.
Derrota
Por forças
Maiores.
Ondas destruidoras
De água glacial
Puxando para
O fundo.
O túmulo.
Mas é como
Se fosse.
No foço
Da perda.
Derrota
Por forças
Maiores.
Ondas destruidoras
De água glacial
Puxando para
O fundo.
O túmulo.
Função *
Poesia,
Poema
Para que serve?
Celebrar o nascimento
E duração
De uma nação.
Marcar uma época.
Demarcar um território.
Certificar uma cultura.
Cantar o amor, o ódio
As grandes e pequenas
Alegrias e tristezas
Humanas.
Celebrar uma festa
Em grande estilo.
Fazer uma bela
Propaganda.
Programar uma tela.
Traçar o enredo de
Um filme.
Testemunhar a História e as histórias.
Apresentar mais de uma
Versão da História.
Humanizar.
Eternizar.
* Lido no programa Poesia no Ar AM 870 khz da Rádio Universitária : 01/09/2005.
Poema
Para que serve?
Celebrar o nascimento
E duração
De uma nação.
Marcar uma época.
Demarcar um território.
Certificar uma cultura.
Cantar o amor, o ódio
As grandes e pequenas
Alegrias e tristezas
Humanas.
Celebrar uma festa
Em grande estilo.
Fazer uma bela
Propaganda.
Programar uma tela.
Traçar o enredo de
Um filme.
Testemunhar a História e as histórias.
Apresentar mais de uma
Versão da História.
Humanizar.
Eternizar.
* Lido no programa Poesia no Ar AM 870 khz da Rádio Universitária : 01/09/2005.
Encanto *
O luar.
O mar.
O olhar.
Uma ilha.
Dois corpos.
Um desejo.
Beijos.
Abraços.
No fundo do mar.
* Poema classificado e publicado no concurso Palavras de Amor da Litteris Editora.
O mar.
O olhar.
Uma ilha.
Dois corpos.
Um desejo.
Beijos.
Abraços.
No fundo do mar.
* Poema classificado e publicado no concurso Palavras de Amor da Litteris Editora.
Pena
Correr o papel
Navegar nas
Linhas e entrelinhas
Entre os dedos
Dos escritores.
Talvez nem tanto
Dos digitadores e contadores
Mas não deixa
De ser companheira.
Navegar nas
Linhas e entrelinhas
Entre os dedos
Dos escritores.
Talvez nem tanto
Dos digitadores e contadores
Mas não deixa
De ser companheira.
Barco
Através da morte
De muitas
Àrvores
Nasci.
Nasci para cruzar
Os mares,
Descobrir que
A Terra é redonda,
Carregar a morte
E a vida
Em cada viagem.
Faço parte do mar
Na vida e na morte.
Enquanto vivo
Navego,
E quando morto
Berço de recifes e corais,
Peixes e mistérios.
De muitas
Àrvores
Nasci.
Nasci para cruzar
Os mares,
Descobrir que
A Terra é redonda,
Carregar a morte
E a vida
Em cada viagem.
Faço parte do mar
Na vida e na morte.
Enquanto vivo
Navego,
E quando morto
Berço de recifes e corais,
Peixes e mistérios.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
V ou F
A verdade humana
Não é uma
E sim múltipla.
Cada um possui
A sua verdade.
E há quem impõe
Sua verdade
Aos outros
Como se fosse
A mais verdadeira.
Uma mentira
Pode virar
Verdade de tão
Bem contada.
Muitas das verdades
Do mundo
São assim:
Nascidas de uma
Mentira.
Não todas.
E a verdade vira
Uma coisa
Escondida,
Proibida,
Por ser
Verdade.
Afinal, o que é...
Não é uma
E sim múltipla.
Cada um possui
A sua verdade.
E há quem impõe
Sua verdade
Aos outros
Como se fosse
A mais verdadeira.
Uma mentira
Pode virar
Verdade de tão
Bem contada.
Muitas das verdades
Do mundo
São assim:
Nascidas de uma
Mentira.
Não todas.
E a verdade vira
Uma coisa
Escondida,
Proibida,
Por ser
Verdade.
Afinal, o que é...
Acerola
(...)Cada flor, no entanto, tem sua própria luz.Cada flor é uma aurora.Um sonhador de céu deve encontrar em cada flor a cor de um céu.
Gaston Bachelard
Um broto
Que brota
Dentro do broto
Verde-bebê.
Esmeralda
Que sorri
Ao sabor da chuva.
Outros brotos
Depois da chuva,
Pois ainda existe
Vida.
O broto
Que brota
Faz brotar
Uma nova
Esperança.
Gaston Bachelard
Um broto
Que brota
Dentro do broto
Verde-bebê.
Esmeralda
Que sorri
Ao sabor da chuva.
Outros brotos
Depois da chuva,
Pois ainda existe
Vida.
O broto
Que brota
Faz brotar
Uma nova
Esperança.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Reflexão II
O que é o sonho?
Um lugar entre
O tudo e o nada.
Entre o possível
E o impossível.
Sonhar faz parte
Da vida,
Da noite e
Do ser.
O sonho
Dá sentido
A vida
Como a espera
E a esperança.
Um lugar entre
O tudo e o nada.
Entre o possível
E o impossível.
Sonhar faz parte
Da vida,
Da noite e
Do ser.
O sonho
Dá sentido
A vida
Como a espera
E a esperança.
Os últimos esquecidos?
Nem todas as
Histórias foram
Contadas.
Nem todos
Os heróis
Foram reconhecidos.
Nem tudo
Foi lembrado.
Nem tudo
Foi esquecido.
Histórias foram
Contadas.
Nem todos
Os heróis
Foram reconhecidos.
Nem tudo
Foi lembrado.
Nem tudo
Foi esquecido.
Vibrações *
Veiga
Verga nas veias
O verbo...
Que venta
Nos veios
Das linhas que
Viram versos.
Vira
Voz
Da vez
Nas vinhas
Da vida
Esvaecidas,
Esquecidas...
Vedor do
Não visto
Por quem
Não quer ver
Navegou na
Vida.
E agora
Em Vega.
*Publicado no livro Palavras Além do Tempo da Litteris Editora.
Lido no programa Poesia no Ar da Rádio Universitária AM no dia 01/09/2005.
Verga nas veias
O verbo...
Que venta
Nos veios
Das linhas que
Viram versos.
Vira
Voz
Da vez
Nas vinhas
Da vida
Esvaecidas,
Esquecidas...
Vedor do
Não visto
Por quem
Não quer ver
Navegou na
Vida.
E agora
Em Vega.
*Publicado no livro Palavras Além do Tempo da Litteris Editora.
Lido no programa Poesia no Ar da Rádio Universitária AM no dia 01/09/2005.
Sentimento *
O fado
Enlaça
A fada
Estrela
E canta
O futuro do passado
Presente:
A glória estrema.
Fadando a
Face erguida
Para o céu e o mar
O Mar e o Céu...
O encontro com o
Profético
Neblina
Infinito.
*Publicado no livro Escritores Brasileiros 2003 da Litteris Editora.
Enlaça
A fada
Estrela
E canta
O futuro do passado
Presente:
A glória estrema.
Fadando a
Face erguida
Para o céu e o mar
O Mar e o Céu...
O encontro com o
Profético
Neblina
Infinito.
*Publicado no livro Escritores Brasileiros 2003 da Litteris Editora.
Guerra Fria
Ouso dizer que a verdade é a forma de fingir.
Valdivino Braz
Bons costumes
E maus costumes
Podem fazer
Parte de um jogo
De maquiagem.
Valdivino Braz
Bons costumes
E maus costumes
Podem fazer
Parte de um jogo
De maquiagem.
Palpite
A mais bela experiência que podemos ter é a do misterioso.Ele é a emoção fundamental que está no berço de verdadeira ciência.Quem não sabe disso e já não consegue se surpreender ou se maravilhar, está praticamente morto.
Albert Einstein
O ato de criar
É a busca
De tentar
Compreender
A própria
Existência.
Albert Einstein
O ato de criar
É a busca
De tentar
Compreender
A própria
Existência.
Pescaria
Tempestades
De ideias
Em mares
De caos...
Pesco com
Paciência
Uma a uma
Para depois
Tecê-as
Ponto a ponto.
De ideias
Em mares
De caos...
Pesco com
Paciência
Uma a uma
Para depois
Tecê-as
Ponto a ponto.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Carnaval
Delírios
De lírios
Delirantes.
Degladiam.
Dançam...
Lírios
De liras...
Ligados.
Desfilam
Nas fibras
Dos fios
Violões e atabaques.
De lírios
Delirantes.
Degladiam.
Dançam...
Lírios
De liras...
Ligados.
Desfilam
Nas fibras
Dos fios
Violões e atabaques.
A moral do outro
Ler a literatura é ler o mundo se transformando em real literário. Como letra real do mundo a obra literária solicita sua liberdade de dizer a verdade sem dependência ideológica.
Wendel Santos
Moral:
Cristã,
Religiosa,
Da cidadania,
Capitalista,
Socialista,
Militar,
Familiar,
Da gangue,
Da vizinhança,
Política,
Individual,
Coletiva,
E outras morais.
Cada qual tem
Sua lei
Suas regras,
Seu código de conduta.
Divergem-se e convergem-se
No jogo da vida.
Wendel Santos
Moral:
Cristã,
Religiosa,
Da cidadania,
Capitalista,
Socialista,
Militar,
Familiar,
Da gangue,
Da vizinhança,
Política,
Individual,
Coletiva,
E outras morais.
Cada qual tem
Sua lei
Suas regras,
Seu código de conduta.
Divergem-se e convergem-se
No jogo da vida.
Tintura
A tinta vermelha
Rasga o papel
Marca uma
História
Rasgando meus dedos
Marcando
Com minha tinta
O reflexo da
Mesma história.
Rasga o papel
Marca uma
História
Rasgando meus dedos
Marcando
Com minha tinta
O reflexo da
Mesma história.
Realidade(s)
O mundo é um mar
De ideias
Que moldam o
Mundo.
Outras o mundo:
Coletivo,
Mental,
Real,
Virtual.
E os mundos...
A realidade é
Relativa
Para cada olhar.
De ideias
Que moldam o
Mundo.
Outras o mundo:
Coletivo,
Mental,
Real,
Virtual.
E os mundos...
A realidade é
Relativa
Para cada olhar.
Mutantis
Os rótulos são sempre ruins porque com toda a segurança nenhuma pessoa se enquadra cem por cento em qualquer categoria.Há imensa riqueza de nuances na mente e no comportamento humanos.
Marcos Castro
Digo.
Desdigo.
Redigo...
Ideias.
Cada momento
É um momento
Diferente.
Marcos Castro
Digo.
Desdigo.
Redigo...
Ideias.
Cada momento
É um momento
Diferente.
Antropofagia
Múltiplos
Olhares
Sobre o mesmo
Objeto
Metamorfoseando
De muitas
Maneiras.
Cada olhar
É cada um.
Olhares
Sobre o mesmo
Objeto
Metamorfoseando
De muitas
Maneiras.
Cada olhar
É cada um.
Ideologia
O que sabemos é uma gota,
O que ignoramos é um oceano.
Isaac Newton
Enfadonho
O triste
Fado
da farsa...
Forca
Para o
Forte e o fraco
Enforcados
Por serem
Tão diferentes
E tão iguais.
O que ignoramos é um oceano.
Isaac Newton
Enfadonho
O triste
Fado
da farsa...
Forca
Para o
Forte e o fraco
Enforcados
Por serem
Tão diferentes
E tão iguais.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Tormenta
A arte consumada da exposição repele o pensamento do vir-a-ser; tiraniza como perfeição presente.
Friedrich Nietzche
Minha alma
Singra e sangra
O desepero
De ser presa
Numa ideia
Ressecada pelo
Tempo.
O sangue petrificado
Petrificou novamente?
Friedrich Nietzche
Minha alma
Singra e sangra
O desepero
De ser presa
Numa ideia
Ressecada pelo
Tempo.
O sangue petrificado
Petrificou novamente?
VII ato
Descobrir-se, então ,um mundo subterrâneo na palavra; um submundo, que mostra um homem de superfície .Este primeiro ocultamento encobre, de fato, os anseios mais prementes do espírito.
Wendel Santos
Descobrir
O indescobrível.
Dizer
O indizível.
O processo de criação
Criatura de palavra.
Wendel Santos
Descobrir
O indescobrível.
Dizer
O indizível.
O processo de criação
Criatura de palavra.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ideia VI *
Decifra-te
Ou me devoro.
* Publicado no comunicado Lavoura da Palavra a Primeira Bienal do Livro de Goiânia.
Ou me devoro.
* Publicado no comunicado Lavoura da Palavra a Primeira Bienal do Livro de Goiânia.
Além do bem e do mal
O realismo é a crítica do homem,é a arte que nos pinta, a nossos próprios olhos nos conhecemos, a ver se somos verdadeiros ou falsos, para condenar o que a sociedade tem de mau.O seu processo é a análise, o seu fito e a verdade absoluta.
Eça de Queiros
Mentes que
Pensam
Além
Dos limites
Estabelecidos.
Eça de Queiros
Mentes que
Pensam
Além
Dos limites
Estabelecidos.
VI ato
Arte representa um espaço para reflexão, catarse, redenção, saída para as questões humanas.
Marleni Nascimento Matte
Nem a moral e
Bons costumes
Seguram o que
Cavalgam
A mil por hora.
Marleni Nascimento Matte
Nem a moral e
Bons costumes
Seguram o que
Cavalgam
A mil por hora.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
V ato
(...) Mas sentir-se, como humanidade(e não somente como indivíduo), tão esbanjado como vemos a florescência isolada ser esbanjada pela natureza , é um sentimento acima de todos os sentimentos._Mas quem é capaz de ler?Certamente apenas um poeta:e poetas sempre sabem consolar-se.
Friedrich Nietzsch
O pensamento
É uma arte
A ser exercitada
A todo momento.
Friedrich Nietzsch
O pensamento
É uma arte
A ser exercitada
A todo momento.
Lavagem cerebral
O pensamento exige independência.
Max Horkheimer
Mentes paradas
Pararão de pensar.
Mentes paradas
Param de pensar
Há muito tempo.
E ainda acham
Que são livres.
Max Horkheimer
Mentes paradas
Pararão de pensar.
Mentes paradas
Param de pensar
Há muito tempo.
E ainda acham
Que são livres.
Pingos nos "is"
(...) o poder concedido ao homem de conceber-se outro que não é.
Gaultier
Nem tudo
Merece ser
Pejorativamente
Criticado...
Gaultier
Nem tudo
Merece ser
Pejorativamente
Criticado...
Visão em três dimensões
O que buscas
Na busca
Incessante...
Na bulesca
Paisagem...
Será o céu ou o mar
Ou algo que
Não pensa
Pensa
Encontrar?
O segredo da busca
É nunca encontra?
Na busca
Incessante...
Na bulesca
Paisagem...
Será o céu ou o mar
Ou algo que
Não pensa
Pensa
Encontrar?
O segredo da busca
É nunca encontra?
Reminiscências
A vida é fogo.Para conhecer sua essência é preciso queimar em comunhão com o poeta.
Gaston Bachelard
O flamingo
Flameja
Flambando
Flama de
Fênix.
Gaston Bachelard
O flamingo
Flameja
Flambando
Flama de
Fênix.
Delírio *
Ver
O verão
A vibrar
Violinos.
* Publicado no livro Diário do Escritor 2004 da Litteris Editora.
O verão
A vibrar
Violinos.
* Publicado no livro Diário do Escritor 2004 da Litteris Editora.
De tempos em tempos
O vento
Leva
E leva
O tempo...
Balança
O balanço
Do mar...
E traz o pó
Do destino.
Leva
E leva
O tempo...
Balança
O balanço
Do mar...
E traz o pó
Do destino.
Marinheiro
Desvendar a alma coletiva é o segredo elementar do poder literário.
Wendel Santos
Omar
Nasceu no mar.
Seu nome
Carrega o mar.
E o mar maneja
Sua vida...
Wendel Santos
Omar
Nasceu no mar.
Seu nome
Carrega o mar.
E o mar maneja
Sua vida...
sábado, 8 de janeiro de 2011
IV ato *
Revela
A vela
O vale
Que vem
E vai
No verso
Da miragem
Marinha.
*Poema premiado Menção Honrosa no XIII Concurso Sesi Arte Criatividade 2003.
A vela
O vale
Que vem
E vai
No verso
Da miragem
Marinha.
*Poema premiado Menção Honrosa no XIII Concurso Sesi Arte Criatividade 2003.
Lá no alto*
O mar do Centro-Oeste
Não está na terra
Está no céu...
O céu como o mar.
O céu é o mar
Que embala e esconde
As nuvens,
E as estrelas
E os mistérios.
* Publicado no livro Diário do Escritor 2005 da Litteris Editora.
Não está na terra
Está no céu...
O céu como o mar.
O céu é o mar
Que embala e esconde
As nuvens,
E as estrelas
E os mistérios.
* Publicado no livro Diário do Escritor 2005 da Litteris Editora.
Ideia 4
Os pintores e os poetas sempre gozaram do direito de usar quaisquer liberdades.
Horácio
Volto a fita
Recomeço tudo
De novo,mas
Neste ponto!
Horácio
Volto a fita
Recomeço tudo
De novo,mas
Neste ponto!
Um toque de cupido*
Amar
O mar
Omar ?
Ame
Samara.
Ela é sal.
Mar.
Ar.
*Poema classificado e publicado no concurso Amor para sempre presente de Editora Litteris.
O mar
Omar ?
Ame
Samara.
Ela é sal.
Mar.
Ar.
*Poema classificado e publicado no concurso Amor para sempre presente de Editora Litteris.
Busca 2
Um jogo não se julga e sim se joga.
Wendel Santos
Forma.
Deforma
Reforma
Conforma
Informa
Transforma
Desforma
E forma.
Wendel Santos
Forma.
Deforma
Reforma
Conforma
Informa
Transforma
Desforma
E forma.
Lá longe
Uma pena
Que cai...
Uma palavra
Que cai...
Uma ideia
Que cai...
Uma folha
Que cai...
E depois voa!
Que cai...
Uma palavra
Que cai...
Uma ideia
Que cai...
Uma folha
Que cai...
E depois voa!
III ato
Divago
No vago
Que vaga
Distante.
As vagas
Lamentam
O vago.
Um silêncio
Sem previsão
De fim.
Devagar
Vago.
Só o infinito
Guarda-me...
No vago
Que vaga
Distante.
As vagas
Lamentam
O vago.
Um silêncio
Sem previsão
De fim.
Devagar
Vago.
Só o infinito
Guarda-me...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Ato surreal
E, se tenho um sonho, uma utopia, devo lutar por esse sonho.
Paulo Freire
A borboleta de aço
Escreve em bolhas
De sabão.
No galope das nuvens
O golpe de furacão
Não derruba
Essa pequena teimosa
Que desafia os ventos.
Paulo Freire
A borboleta de aço
Escreve em bolhas
De sabão.
No galope das nuvens
O golpe de furacão
Não derruba
Essa pequena teimosa
Que desafia os ventos.
Gestação
A chama da vida do ser que floresce é tensão em direção ao mundo da pura luz.
Gaston Bachelard
Ela
Nasce no pântano
Emerge do pântano
Flutua como
As plantas aquáticas.
Trepa na árvore.
Sobe no galho.
Salta aos olhos.
Alcança a mente.
Aninha no coração.
Se ela nasce completa
Vira poema...
Gaston Bachelard
Ela
Nasce no pântano
Emerge do pântano
Flutua como
As plantas aquáticas.
Trepa na árvore.
Sobe no galho.
Salta aos olhos.
Alcança a mente.
Aninha no coração.
Se ela nasce completa
Vira poema...
Análise
(...) Ler é também sair transformado de uma experiência de vida , é esperar alguma coisa. É sinal de vida, um apelo, uma ocasião de amor sem a certeza de que vai amar.Pouco a pouco o desejo desaparecesob o prazer.
Lionel Bellenger
Navego
Nas linhas
Do texto.
O contexto
Desafia-me
A decifrá-lo.
O encanto
Será quebrado?
Lionel Bellenger
Navego
Nas linhas
Do texto.
O contexto
Desafia-me
A decifrá-lo.
O encanto
Será quebrado?
Ego
Um Eu foi embora.
Outro Eu chegou.
Este Eu cansado.
Aquele Eu virou
Caquinhos e
Plumas
Soltos ao sabor do vento.
Outro Eu chegou.
Este Eu cansado.
Aquele Eu virou
Caquinhos e
Plumas
Soltos ao sabor do vento.
Clicando
Não se deve deixar a luz dormir.É preciso se apressar em acordá-la.
Gaston Bachelard
Uma ideia
Vivemos para tê-las.
Existimos para que
Elas existam.
Nós
Conosco
Com elas.
Gaston Bachelard
Uma ideia
Vivemos para tê-las.
Existimos para que
Elas existam.
Nós
Conosco
Com elas.
O Despertar
Do sopro
Do vento
Venta uma ideia.
Da pluma
Que cai...
(ou uma maçã?)
Da canção
Que embala.
Do outro mundo
Saltou uma ideia
E dos próprios
Sonhos sai oitra id...
Do vento
Venta uma ideia.
Da pluma
Que cai...
(ou uma maçã?)
Da canção
Que embala.
Do outro mundo
Saltou uma ideia
E dos próprios
Sonhos sai oitra id...
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Busca
A lembrança instituiu a corrente da tradição que transmite o acontecido de geração a geração.Ela é a musa de épica em sentido lato.
Walter Benjamin
A criação é
Um gesto
Antropofágico
Depois de tantos
Anos de altos e baixos...
Walter Benjamin
A criação é
Um gesto
Antropofágico
Depois de tantos
Anos de altos e baixos...
Existência
(...) no mundo tudo flui, tudo se transforma,pois a essência da vida é a mutabilidade, e não a permanência.
Heráclito
Corre sangue
Nas veias.
Corre água
Nos rios.
No papel...
E o mar
Palpita...
Morte e
Vida!
Nascimento!
Heráclito
Corre sangue
Nas veias.
Corre água
Nos rios.
No papel...
E o mar
Palpita...
Morte e
Vida!
Nascimento!
Segundo ato
Ao sabor
Do vento
A vela
Viaja em
Vertigens
Para todos os lugares
E Para lugar nenhum
Ao sabor
Do vento...
Tudo ao mesmo
Tempo
Agora.
Do vento
A vela
Viaja em
Vertigens
Para todos os lugares
E Para lugar nenhum
Ao sabor
Do vento...
Tudo ao mesmo
Tempo
Agora.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Ideia 1
É o artista quem cria o universo,e não apenas o representa.
Marcelo Marinho e Thalita Melloto
Invenção
Coisa inventada
Como são as coisas
Inventadas.
Marcelo Marinho e Thalita Melloto
Invenção
Coisa inventada
Como são as coisas
Inventadas.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Ideias
A arte não imita a vida; a vida é subsequente á arte.
Marcelo Marinho e Thalita Melotto
E brotou a gente
Que não é gente
Mas também ideias
Da autoria de alguém
Que existe...
3
Marcelo Marinho e Thalita Melotto
E brotou a gente
Que não é gente
Mas também ideias
Da autoria de alguém
Que existe...
3
Ato zero
(...)o poder criador e recriador da palavra.
Andrea Saad Hossme
Uma ideia-semente
Da origem à ideia
Árvore.
2
Andrea Saad Hossme
Uma ideia-semente
Da origem à ideia
Árvore.
2
Epigráfe geral
O processo de recriação do universo passa , inelutavelmente, pelas linguagem,pois, se a palavra é o instrumento da fragmentação, o é também da recriação. Portanto, a palavra é essencial para a realização ou segunda criação do universo.
Edna Pereira Silva de Menezes
Edna Pereira Silva de Menezes
Livro:Metaviagem
Aviso: Se está cansado(a) de ler sobre metalinguagem, não leia este livro.A única novidade é o modo de tratar o assunto(modo pessoal) e travar um diálogo com as epigráfes.Qual? Leia e desubra.
Estes poemas foram escritos e re-escritos de 1997 até 2006.
P.S.: Não diga que não avisei!
Estes poemas foram escritos e re-escritos de 1997 até 2006.
P.S.: Não diga que não avisei!
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