quarta-feira, 16 de março de 2011

Decepção

Aquele que
Um dia foi
Um anjo
Para você
Se revelou
Um demônio.
Ele soube
Disfarçar bem
Ou você que
Não quis ver ?

Revelação VI

Nascer
Das cinzas
Todo dia.
Asas de fogo
Que o vento
Leva.
Asas de fogo
Que a lágrima
Afoga.
Nascer de novo
Para enfrentar
O mesmo e
Outros desafios
Com asas
De fogo.

Bu-r-aco

Des-
Cobrir
O brilho.
Devolver
A luz
Que foi
Roubada,
Pois a chama
Virou cinza.
Apagada
Revela
A ignorância
De quem se
Julga Deus
Na Terra.

Outros combates

Anjos
Guerreiros
Devem
Ficar sempre
Prontos
Para o combate.
Espada
Ao alcance
Da mão,
Pois o inimigo
Pode chegar
Pelo lado.

terça-feira, 15 de março de 2011

Revelação V

Conhe-
Cimento.
Cimento
Sem
Conhe.
Conheci:
Nhe, nhe,nhe!

Pesadelo

Um teatro
De belas
Mentiras.
É o teatro
Que perdeu
Seu sentido
Enquanto
Palco de uma
Possibilidade.
É o teatro
Do pesadelo
Real:
Sem-saída.

Revelação IV

            Não vale apena viver discutindo sobre tudo; faz parte da condição humana errar de vez em quando.
                                                                            F. Nietzche


Muralhas
Nas mentes
Que mentem
Para si
E para os outros.
Muralhas
Que não
Deixam
Transparecer
A verdade.
Muralhas
Que fecham-se
Em si
Mesmas
Nas mentes
Metidas a sabe
Tudo.

Revelação III

Panelas.
Panelinhas
E panelonas
Existem em
Todo lugar.
Mesmo num
Lugar que
Deveria
Ser o berço
Do conhecimento,
Revelou-se
Outra coisa.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Revelação II

Ousei ir
Até o limite,
Mas não
Consegui
Rompê-lo.
Descobri o
Meu limite.
Agora sei
Até onde
Consigo ir.
Se não
Tentasse
Jamais
Saberia
Com certeza.
Naquele momento.

Renovação II

Minha anja
Ficou triste
Por mim.
E eu
 Preocupada
Com ela
Por ter sido
A única que
Acreditou
Em mim
Naquele
Momento
Tão importante.

domingo, 13 de março de 2011

Pesadelo V

Demo
Sem crácia:
Tirania .
Verniz  que
Racha
Todo dia.
Quebra,
Cola e
Recola
Sem fixar
Nada de novo.
Demônios
Mandam ?

Depois do combate

Vazia
Num mundo
Vazio
De sentido.
Vaso
Que sente
O vazio.

(Triste) reencontro

         (...) os,estudados nunca tinham pensamento,para sua própria ignorância.
                                            Lu Zied


Te encarei.
Você se espantou.
Se olhar
Matasse
Tinha acabado
Com você
E você comigo.
Não do mesmo
Modo que tentou
Acabar comigo,
Conosco.
Nos enterrando
Sem direito
De uma chance.

Epifania III

          (...) já não é capaz de distinguir o amigo fiel do inimigo mortal.
                                             Walter Benjamin




Demônios
De carne e osso
Se fingem 
E bem 
Que são
Amigos
Quando na
Verdade
Não são.
Demônios
Armam-se
E nos desarmam
No momento
Crucial .
E quase
Condenam
A perdermos
Verdadeiros
Amigos
Por mero
Capricho.

Revelação I

O bairrismo
Que barra
Esbarra na
Ignorância
De quem se
Acha acima
De tudo e
De todos.
Barro que
Petrificou
O futuro
Como um
Arremedo
De passado.

Epifania II

Nos momentos
De crise
Anjos e demônios
Assim como
Aliados e os inimigos
Se revelam.
Na hora da decisão
As máscaras caem.
A verdade é
Um festival
De surpresas
Mais que
Surpreendentes.

Renovação

            Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
                                                                   Paulo Freire

Cris. 
Cristal 
Na Crista
Do conhecimento.
Criatura
Que caiu
Do céu.
Criou
Crias
Que (re)crião
Criações e 
Criaturas
Criadas de 
Outros.

Monólogo VIII

Existem anjos
De carne e osso
Pelo mundo.
Poucos são,
Mas fazem
Muita diferença
Para a vida
Daqueles que
Auxiliam.

Peças barrocas

Anjas
Leves e
Lindas
Fofinhas.
Fofura de
Pessoas
Que pensam
Nos outros.

sábado, 12 de março de 2011

Monólogo VII

Conheço Marias
E entre Marias
Há uma anja
Que chama
Maria.

Monólogo IV

Anjos tem
Nomes simples
E complicados ?

Monólogo V

Se não
tivesse
acontecido
comigo
jamais
acreditaria
em tal
afirmação.

Monólogo VI

Quando
Você menos
Espera seu
Anjo manda
Um anjo
Para te
Socorrer.

Anja guerreira

Com a arpa
Faz o arco
E acerta
Na língua
Da megera
A flecha.
...

Monólogo III

Quando tudo
Parece perdido
Ela acha a
Solução.
Salvação.

Arcanja

Marita.
Quem não
Acredita
Em anjos
É porque
Não te conhece.

Epifania

              Para Cristiane Borzuk

             Deixei uma ave me amanhecer.
                               Manuel de Barros




Depois de ouvir
Tanto não
Você ofereceu
Um sim
Que quase
Recusei.
Pois antes de
Você,
Os que vieram
Antes ,me
Ensinaram
A não crer
Em mim.
E que não
Não era
Capaz.
Na segunda
Vez que você
Ofereceu o sim
Eu aceitei.
Porque repensei
Tantas coisas
E por um
Momento
Vi que
Podia ser
Diferente,
E poderiamos
Fazer alguma
Diferença.

Monólogo II

O céu e o inferno
São irmãos
Terrenos
Juntos e separados
Fazem parte
Desse mundo.