Esta coletânea era um artigo acadêmico que escrevi que transformei em poemas e juntei com poemas que tinha escrito para o dia da mulher.
Como perdi o texto ,que originou estes textos, não vai ser possível incluir as referências bibliográficas, as quais foram minha inspiração e/ou influência para escrever.Me lembro de que alguns eram psicólogos de comportamento de gênero.
Há uma certa parcialidade em alguns assuntos,pois através da nossa cultura letrada ,midiática,etc, a qual recebemos, aprendemos a julgar sem conhecer ou conhecendo só um pedaço do assunto.Nunca a abrangência do todo e as complexidades.Como ,por exemplo, a burca.Desde que me entendo por gente, ouso falar ou leio sobre a burca como uma vestimenta que é uma entre as formas de opressão contra as mulheres mulçumanas.Depois do 11 de setembro, virou moda das mídias no Ocidente falar mau da cultura alheia e associa-la com terrorismo. Esquecendo que no Ocidente tem muita violência doméstica .
Na França, foi foi proibido o uso da peça e as mulheres protestaram.Uma contradição para o ponto de vista ocidental.Dois etnocentrismos em combate e conflito direto? É o que parece para quem vê a situação de fora via TV.
Pensando a burca como forma de opressão, por que o oposto não seria uma outra forma de opressão?A burca ao avesso:a exposição do corpo feminino com exagero e com foco num corpo específico como padrão inatingível de beleza.O que está sendo chamado de ditadura da beleza.
As influências culturais, educacionais,midiáticas,etc, que recebemos , em maior ou menor grau, fazem parte no nosso modo de pensar e ás vezes, precisam ser revistos, pois podemos errar num julgamento querendo ou não.
Errar é humano, insistir no erro é tolice.Admitir um erro não deve ser crime.
Aprender sempre é o melhor caminho a seguir.
03/10/11.
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