Faz(s)er poesia
Uma crença quase
totalmente coletiva que alega
profundidade deve ser ou estar sempre
ligada a complexidade, ou seja,
aqueles textos difíceis de compreender depois de lidos.O que não é totalmente verdade,mas de tão aceita pelas pessoas a crença tomou
um caráter de verdade
absoluta.
A poesia dos poemas de Temiranda revelam a simplicidade com a profundidade de quem caminha pela
vida e observa o mundo com bom humor.Poesia não é só ficção pode também
basear-se(r) no cotidiano, no real
trivial, etc. A memória entre outros tantos assuntos aparentemente banais
são excelente material para poetar.
Diferente de um diário a memória
na poesia revela o passado reelaborado
sem deixar de ser o que foi é indo
além,numa nova leitura, no qual
ficção e realidade revela(ndo) o brilho (que estava) escondido na superfície dos
acontecimentos.Como diz o ditado
popular “as aparências enganam”. É
enganam mesmo. A obra de Temiranda
esconde sem esconder a simple e profunda
idade do ser que viu/viveu seu tempo e
aconte-cimentos, o olhar feminino que re-vela sereno e aguçado sem ser destrutivo.
Livro:Porcelana,Prata e
Pedra
Temiranda
Editora Kelps.
29/09/04.
30/09/04.
12/10/04.
18/10/04.
01/11/04.
06/11/04.
18/10/14.
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