sábado, 18 de junho de 2011

Um túmulo de pedra

A mulher
Nasce
Para ter
As asas cortadas
Por outra mulher
Depois que
Nasce.
E outras enquanto
Vive.
Enquanto familiariza
Com um mundo
Que idolatra
O vazio das ilusões.
E lhe canta
Nos ouvidos
Que o melhor mesmo
É ficar quieta no seu
Canto.
                                 28/04/03.

Nenhum comentário:

Postar um comentário