10.Pessimismo Coletivo
Se você quer transformar o mundo,comece
transformando o seu interior.
Sócrates
Se você acha que a educação é cara ,
tenha a coragem de experimentar a ignorância.
Derek Bok
Existe um pessimismo coletivo com relação
a profissão de professor(a) ou um eixo paradoxal, pois aqueles que mais reclamam e falam mal da profissão são os que não a largam de jeito
nenhum. Se perguntar,por que não mudou de profissão? Ou , por que não luta por
melhores condições de trabalho?
Recebe
como resposta o silêncio ou arranja-se
desculpas para não fazer nada.Falando
de alguns tipos de pessoas,pois também há toda a questão
histórica-política-social-psicologica da “destruição” da profissão de
professor(a),má remuneração, “falta”
de cursos de formação continuada,etc.Há também o prazer de falar mal por falar mal.Sempre tem os pessimistas de
plantão.
A psicologia já diagnosticou o
comportamento de eixo paradoxal, o qual
é a pessoa que reclama demais,
aparentemente passa a imagem de que quer
mudança, quando quer na verdade que tudo permaneça como está para continuar
reclamando-com-razão.Reclamar-sem -razão fica
muito chato para este tipo de
pessoa.
A repetição gera um pessimismo coletivo
difícil de acabar, pois a repetição
gera mito. E as pessoas morrem de medo
de mudanças quando acostumadas a
suas rotinas, não defendem aquilo dizem e fazem
os outros, os novatos, desistirem de tentar de modo diferente.Para o bem
ou para o mal mudanças estão acontecendo e
sendo forçadas a acontecer.As ideias de mundo ,algumas estão mudando.
Instituições ás vezes fazem o papel do Estado( no sentido político) oferecendo cursos de formação
continuada,ás vezes de graça, e há
professores que não dão valor.Os que dão valor correm o risco de serem
hostilizados pelos colegas e em
muitíssimos casos por coordenadores e
diretores os quais não liberão professores para fazer cursos, por terem a
mentalidade tacanha de que lugar de
professor(a) é só na sala de aula.Trabalhar em equipe ou reciclar é impossível
com esta mentalidade antiquada.
Na teoria , os cursos trazem conhecimentos
novos e
necessários ,mas na prática vale a política de quem manda e quem obedece sem questionar, não permite a aplicação
de novos métodos de dar aula
porque as pessoas não aceitam mudanças de
atitude como colaboração quando tem mentalidade coronelista.As
pessoas,professores e alunos , são adestradas
de muitos modos para terem preguiça de pensar.
No Brasil educação nunca foi e nem
vai ser prioridade, porque um povo ignorante é mais fácil de ser
controlado e ignorado.Como disse Lia Luft em sua crônica Degraus da Ilusão: “A mais
forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação,
isto é ,de educação.O melhor remédio é investir fortemente, abundantemente,
decididamente em educação: impossível
repetir isso em demasia.Mas não vejo isso como prioridade.” (Veja,Ed.
2272,n. 23,06/06/12,pg. 30).
08/01/08.
17/05/13.
18/05/13.
07/06/13.
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