sexta-feira, 7 de junho de 2013

Crônica Gelada:


                                                                                        
     
10.Pessimismo Coletivo
Se você quer transformar o mundo,comece transformando o seu interior.
                                                                       Sócrates

Se você acha que a educação é cara , tenha a coragem de experimentar a ignorância.
                                                                     Derek Bok

     Existe um pessimismo coletivo com relação a profissão de professor(a) ou um eixo paradoxal, pois  aqueles que mais reclamam e falam mal da  profissão são os que não a largam de jeito nenhum. Se perguntar,por que não mudou de profissão? Ou , por que não luta por melhores condições de  trabalho?
   Recebe  como resposta o silêncio ou arranja-se  desculpas  para não fazer nada.Falando de alguns tipos de pessoas,pois também há toda a questão histórica-política-social-psicologica da “destruição” da profissão de professor(a),má  remuneração, “falta” de  cursos de  formação continuada,etc.Há  também o prazer de falar mal  por falar mal.Sempre tem os pessimistas de plantão.
     A psicologia já diagnosticou o comportamento de  eixo paradoxal, o qual é a pessoa que reclama demais,  aparentemente passa a imagem de que quer  mudança, quando quer  na verdade  que tudo permaneça como está para continuar reclamando-com-razão.Reclamar-sem -razão fica  muito  chato para este tipo de pessoa.
     A repetição gera um pessimismo coletivo difícil  de acabar, pois  a repetição  gera mito. E as pessoas morrem de medo  de  mudanças quando acostumadas a suas rotinas, não defendem aquilo dizem e fazem  os outros, os novatos, desistirem de tentar de modo diferente.Para o bem ou para o mal mudanças estão acontecendo e  sendo forçadas a acontecer.As ideias de mundo ,algumas estão mudando.
     Instituições ás vezes fazem o papel  do Estado( no sentido político)  oferecendo cursos de formação continuada,ás  vezes de graça, e há professores que não dão valor.Os que dão valor correm o risco de serem hostilizados pelos colegas e  em muitíssimos  casos por coordenadores e diretores os quais não liberão   professores para fazer cursos, por terem a mentalidade  tacanha de que lugar de professor(a) é só na sala de aula.Trabalhar em equipe ou reciclar  é impossível  com esta mentalidade  antiquada.
     Na teoria , os cursos trazem conhecimentos novos  e  necessários ,mas na prática vale a política de  quem manda e quem obedece sem  questionar, não permite  a aplicação  de novos métodos de dar  aula porque as pessoas não aceitam mudanças de  atitude como colaboração quando tem mentalidade coronelista.As pessoas,professores e alunos , são adestradas  de muitos modos para terem preguiça de pensar.
    No Brasil educação nunca foi  e nem  vai ser prioridade, porque um povo ignorante é mais  fácil de ser  controlado e ignorado.Como disse Lia Luft em  sua crônica Degraus da  Ilusão: “A mais forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação, isto é ,de educação.O melhor remédio é investir fortemente, abundantemente, decididamente em educação: impossível  repetir isso em demasia.Mas não vejo isso como prioridade.” (Veja,Ed. 2272,n. 23,06/06/12,pg. 30).
                                                                                                  08/01/08.
                                                                                                  17/05/13.
                                                                                                  18/05/13.

                                                                                                  07/06/13.

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